terça-feira, 27 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Prova de redação -Carta Manifesto
Área
de linguagens, códigos e suas tecnologias
Laboratório da Escrita
Intensivão - 2012.2
Proposta de redação
Leia o texto abaixo e em
seguida produza uma Carta Manifesto
sobre a intolerância no espaço escolar como reflexo da própria sociedade, com a
finalidade de convencer a população brasileira
a participar da Campanha “A próxima vítima pode ser exatamente você:
respeito a pluralidade de ideias e diversidade humana”. Seu manifesto será entregue nas
ruas pelo GAP (Grupo Antipreconceito, Pró-respeito).
26/07/2011 17:49:39.000
“Modelo campineira é alvo de ataque racista na
internet”. Correio Popular, 20/07/11, Cidades.
“Confundidos com gays, pai e filho são agredidos”. Correio Popular, 20/07/11, Brasil
“Alunos jogam a cadeira no mestre(...) empurram, xingam(...) fazem comentários obscenos, ameaçam com facas”. (Revista Época, número 687, pág. 130, Ruth de Aquino).
“Todos os dias, lemos nos jornais, portais,
revistas e assistimos nos telejornais, fatos como estes que nos levam a pensar
em que estágio de regressão moral, hierárquica e de educação chegamos... Não há
respeito a pais, professores, nem aos estudantes da mesma sala e preconceito,
impaciência e agressividade sobram por todos os cantos gratuitamente.
Tanto progresso na área tecnológica e tanto
regresso no social. E ficamos a refletir sobre como prevenir tais atitudes e
estimular uma convivência pacífica. Acredito que como Ruth de Aquino, “sem
diálogo e consenso entre famílias, escolas, educadores e psicólogos, este pesadelo
não tem fim.”
INSTRUÇÕES
Sua carta deverá, obrigatoriamente, atender às
seguintes exigências:
¨ ser redigida no
espaço destinado ao texto definitivo;
¨ apresentar argumentos
que fundamentem o seu ponto de vista;
¨ ser redigida na
variedade padrão da língua portuguesa;
¨ não ser escrita em
versos;
¨ conter, no mínimo, 20
linhas (corpo
do texto);
¨ ser assinada com UM
dos
seguintes pseudônimos: Um cidadão
brasileiro ou
Uma cidadã brasileira.
Será atribuída nota zero à redação em qualquer um dos seguintes
casos:
¨ fuga ao tema ou à
proposta;
¨ carta composta apenas
de cópia de fragmentos da coletânea de textos;
¨ letra ilegível;
¨ identificação do
candidato (nome ou assinatura);
¨ carta escrita em versos.
Proposta de redação - Carta do leitor
Conheça nosso novo blog: http://demonstre.com/
Cursinho UFRN- 2012
Área
de linguagens, códigos e suas tecnologias
Laboratório da Escrita
Intensivão - 2012.2
Proposta de redação
Leia o texto abaixo "Geração celularizada" e em
seguida produza uma Carta do leitor para ser publicada no jornal “Gazeta da Hora”, na seção Idéias em confronto, com o propósito de emitir um posicionamento crítico acerca da opinião sobre o celular na vida cotidiano das pessoas.
28/07/2011 21:23:55.000
Geração Celularizada
28/07/2011 21:23:55.000
Geração Celularizada
Até pouco tempo atrás o celular não era tão
indispensável na vida das pessoas como hoje, as pessoas se encontravam mais ou
se falavam pelo telefone de casa.
O tempo passou e as novas
tecnologias tornaram a vida das pessoas um pouco mais fácil e o celular
colaborou para essa comodidade.
Hoje em dia, os celulares vêm
mais equipados do que nunca: câmera fotográfica, de vídeo, calculadora,
despertador, tocador de música, rádio, jogos etc., no entanto, não nos
esqueçamos que o telefone foi concebido para nos comunicar.
INSTRUÇÕES
Sua carta deverá, obrigatoriamente, atender às
seguintes exigências:
¨ ser redigida no
espaço destinado ao texto definitivo;
¨ apresentar argumentos
que fundamentem o seu ponto de vista;
¨ ser redigida na
variedade padrão da língua portuguesa;
¨ não ser escrita em
versos;
¨ conter, no mínimo, 20
linhas (corpo
do texto);
¨ ser assinada com UM
dos
seguintes pseudônimos: Um cidadão
brasileiro ou
Uma cidadã brasileira.
Será atribuída nota zero à redação em qualquer um dos seguintes
casos:
¨ fuga ao tema ou à
proposta;
¨ carta composta apenas
de cópia de fragmentos da coletânea de textos;
¨ letra ilegível;
¨ identificação do
candidato (nome ou assinatura);
¨ carta escrita em versos.
Convite Flipipa
Para quem respira literatura e para os que também não respira, seja o convite já:
Dia 24/11
14h30 – Tenda literária
Recital: “Nove Poetas Novos e o Século XXI com isso”
Com: Sol das Oliveiras Leão, Emanuel Kleiton, Tânia Lima, Igor Barbosa, Leandro Lispector, Chacon, Jota Mombaça, Celina Muniz e Bete Olegário
bjusssssssssssssssssssss
Acessem:
Site: http://www.flipipa.org/2012/10/veja-como-sera-o-flipipa-cultural-e.html
Dia 24/11
14h30 – Tenda literária
Recital: “Nove Poetas Novos e o Século XXI com isso”
Com: Sol das Oliveiras Leão, Emanuel Kleiton, Tânia Lima, Igor Barbosa, Leandro Lispector, Chacon, Jota Mombaça, Celina Muniz e Bete Olegário
bjusssssssssssssssssssss
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Site: http://www.flipipa.org/2012/10/veja-como-sera-o-flipipa-cultural-e.html
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Laboratório da escrita Intensivão 2012 - Carta Aberta
Prof. Leandro Lispector
III Proposta de produção textual
Prova de Redação – Esta apresenta uma
proposta de construção textual: uma CARTA Aberta. Com a finalidade de
auxiliá-lo(a) na compreensão prévia da temática em foco, apresenta-se uma coletânea
constituída de dois fragmentos de textos jornalísticos e duas charges retirados
de fontes diversas.
Coletânea
Aluna vira alvo ao expor escola em rede social
“Isadora, de 13
anos, revela falta de estrutura e atrai apoio de internautas e críticas de
professores
28 de agosto de 2012 | 3h 02
Porta sem maçaneta, fios
desencapados, carteiras quebradas e ventiladores que dão choque. Isadora Faber,
de 13 anos, não imaginava que a ideia de postar as fotos de sua escola na
internet causaria tamanha repercussão.
"Eu sempre reclamei, mas nunca adiantou. Pensei que
publicar poderia fazer com que a prefeitura se sensibilizasse. Mas não tinha
noção do que estava por vir", diz a aluna da 7.ª série, de voz tímida e
dedos muito afiados.
Em pouco mais de um mês, a página Diário
de Classe, que Isadora criou no Facebook, recebeu até ontem quase 30
mil "curtir" e cada uma das publicações tem dezenas de comentários
elogiosos à guria que não teve medo de mostrar a situação da Escola Básica
Municipal Maria Tomázia Coelho, em Florianópolis. (...)”
Texto 2
06/11/201223h08
Casa de aluna
que criou "Diário de Classe" é apedrejada em Florianópolis; avó é
atingida
“A casa
da estudante Isadora Faber, 13, no bairro do Santinho, região norte de
Florianópolis, foi apedrejada na noite dessa segunda-feira (5), segundo a
própria relatou na comunidade "Diário de Classe", no Facebook. De
acordo com a estudante, sua avó, de 65 anos, foi atingida pelas pedras.
'Ontem à noite, teve uma
chuva de pedras em casa. Uma delas atingiu minha vó de 65 anos que sofre de uma
doença degenerativa. Meus pais tomaram as providências e hoje levaram minha vó
para fazer exames e para a polícia. Lá eles fizeram os exames de perícia, agora
ela está em tratamento. Incrível como tem gente ignorante, gente que não tem
mínimo de decência. Alguns coitados pensam que são donos de tudo e da verdade,
pensam que podem nos intimidar, mas não vão conseguir', escreveu a
adolescente.(...)”
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Escreva uma CARTA ABERTA à sociedade natalense com o
intuito de manifestar sua opinião a respeito da atitude da estudante Isadora em
fazer um “Diário de classe” numa rede social, expondo o cotidiano e criticando os problemas da
escola em que estuda. De modo que na sua Carta procure convencer a população
potiguar do seu ponto de vista.
INSTRUÇÕES
Sua carta deverá, obrigatoriamente, atender às
seguintes exigências:
¨ ser redigida no
espaço destinado ao texto definitivo;
¨ apresentar argumentos
que fundamentem o seu ponto de vista;
¨ ser redigida na
variedade padrão da língua portuguesa;
¨ não ser escrita em
versos;
¨ conter, no mínimo, 20
linhas (corpo
do texto);
¨ ser assinada com UM
dos
seguintes pseudônimos: Um cidadão
brasileiro ou
Uma cidadã brasileira.
Será atribuída nota zero à redação em qualquer um dos seguintes
casos:
¨ fuga ao tema ou à
proposta;
¨ carta composta apenas
de cópia de fragmentos da coletânea de textos;
¨ letra ilegível;
¨ identificação do
candidato (nome ou assinatura);
¨ carta escrita em versos.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Convite de Graça!!!
TEATRO
Peça “Os Capitães” será apresentada sexta-feira (9)
01/11/2012- Senhas serão distribuídas a partir do dia 7/11 na biblioteca
Em comemoração ao dia nacional do livro, a Biblioteca Sebastião Fernandes traz para o Campus Natal Central a peça“Os Capitães”, da CIA [À] Margem de Teatro. A apresentação acontece no próximo dia nove de novembro, às 18h30, no Auditório Pedro Silveira e Sá Leitão.
A entrada é gratuita e aberta à comunidade interna e externa. As senhas são limitadas e estarão sendo distribuídas na biblioteca, nos dias 7 e 8, a partir das 17h, e no dia 9, das 10h às 17h.
“Os Capitães” é baseado na obra de Jorge Amado “Capitães de Areia”, que foi indicado para o vestibular da UFRN 2013.
Cia [À] Margem de Teatro
À Margem Cia de Teatro foi criada no ano de 2006 na cidade de Natal, pelo ator/diretor mossoroense Luciano Luz. Conta com quinze integrantes que se dividem atualmente em três espetáculos em cartaz: Dois Cabras Num Cordel Só, Reticências e Capitães da Areia.
Com o intuito de levar aos palcos obras enriquecedoras, a Companhia desenvolve uma pesquisa de extração de ações do cotidiano para criar um processo de trabalho cênico que represente a possibilidade de mostrar um teatro acessível a todos. O resultado consiste em expressar novas descobertas e experiências nas montagens de textos clássicos no sentido da busca de uma excelência dramatúrgica e cênica. A partir disso, a Companhia cria um paradoxo entre o popular, o clássico e a contemporaneidade, na medida em que cumpre a função do teatro, que se constitui em um espaço de informação e de aprendizado, mas também de lazer e cultura, capaz de ampliar o universo daqueles que com ele se deparam. (Texto adaptado do diretor Luciano Luz)
Saiba mais do grupo e suas produções na página ciamargem.blogspot.com.br.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Laboratório da escrita Intensivão 2012 _Carta ao leitor
Prof. º Leandro Lispector
Proposta
de Redação
Leia e
reflita sobre os textos abaixo:
“ As pessoas acreditam muito mais no rótulo do que
no conteúdo da garrafa” (Millor Fernandes)
Sei que sou alienado e quero continuar assim (Lema
da juventude contemporânea)
Ziraldo: “Muitos
pais não percebem, mas seus filhos se tornaram idiotas”
publicado em 14 de agosto de 2012 às 19:10
Agora, levante um ponto de vista acerca dos enunciados acima e escreva uma Carta ao leitor (especificamente, à juventude brasileira), argumentando a favor de seu posicionamento crítico escolhido.
Seu
texto deverá, obrigatoriamente, atender às seguintes normas:
Ø Ser redigido no espaço destinado à versão
definitiva (no máximo 40 linhas);
ØApresentar explicitamente um ponto de vista,
fundamentado em 3 argumentos;
ØSer redigido na variedade padrão da língua
portuguesa;
Ø Não ser escrito em versos;
Ø Conter no mínimo 20 linhas;
ATENÇÃO: Será
atribuída nota zero à redação em qualquer um dos seguintes casos:
fuga ao tema ou a proposta;
letra ilegível;
identificação do candidato (nome ou assinatura);
texto escrito em versos.
OBS.: Como a
proposta é uma simulação se identifique pelo NOME e TURMA em outra parte, a
qual não seja o texto.
Os
dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita fadiga e persistência ( Henry Ford)
A
Adversidade é o microscópio que nos ensina a olhara a vida com mais profundeza”
(Dinamor)
Querer
Vencer significa já ter percorrido metade do caminho da vitória. (Paderewsky)
O
sucesso na vida depende unicamente de insistência e ação (Émerson)
A
estrada do sucesso pode ter vários quilômetros, mas é na mente que se começam a
contar os primeiros (F. R. C.)
sábado, 20 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
Fera Ferida
Acabei com tudo
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída
Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes no peito atingido
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída
Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes no peito atingido
Animal arisco
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você
Eu sei quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor
Eu sei, o coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo, sem laços
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo, sem laços
Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar, um amigo
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar, um amigo
Animal ferido
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz de esquecer
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz de esquecer
Eu sei que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes
Mas que não resistiram
A vendavais constantes
Eu sei que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
No corpo, na alma e no coração
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
No corpo, na alma e no coração
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
DEBATE ABERTO
Manter viva a causa do PT: para além do “mensalão”
Sabidamente, temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo. Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.
Leonardo Boff
Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do “mensalão”. Você bate nos acusados mas tem a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão, mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas através de sua condenação, atingir de morte o PT.
De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis. Muitos sentimo-nos traídos, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em que este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático.
Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões. Ressalto apenas duas decisivas.
A primeira tem a ver com uma questão de classe social. Sabidamente temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, como soia repetir Darcy Ribeiro. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Elas nunca se reconciliaram com o povo.
Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma no Brasil 1965,14) elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”. Ora, o PT e Lula vem desta periferia.
Chegaram democraticamente ao centro do poder. Essas elites tolerariam Lula no Planalto, apenas como serviçal, mas jamais como Presidente. Não conseguem digerir este dado inapagável. Lula Presidente representa uma virada de magnitude histórica. Essas elites perderam. E nada aprenderam.
Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.
A segunda razão está em seu arraigado conservadorismo. Não quererem mudar, nem se ajustar ao novo tempo. Internalizaram a dialética do senhor e do servo. Saudosistas, preferem se alinhar de forma agregada e subalterna, como servos, ao senhor que hegemoniza a atual fase planetária: os USA e seus aliados, hoje todos em crise de degeneração.
Difamaram a coragem de um Presidente que mostrou a autoestima e a autonomia do país, decisivo para o futuro ecológico e econômico do mundo, orgulhoso de seu ensaio civilizatório racialmente ecumênico e pacífico.
Querem um Brasil menor do que eles para terem vantagens.
Por fim, temos esperança. Segundo Ignace Sachs, o Brasil, na esteira das políticas republicanas inauguradas pelo PT e que devem ser ainda aprofundadas, pode ser a Terra da Boa Esperança, quer dizer, uma pequena antecipação do que poderá ser a Terra revitalizada, baixada da cruz e ressuscitada. Muitos jovens empresários, com outra cabeça, não se deixam mais iludir pela macroeconomia neoliberal globalizada. Procuram seguir o novo caminho aberto pelo PT e pelos aliados de causa. Querem produzir autonomamente para o mercado interno, atendendo aos milhões de brasileiros que buscam um consumo necessário, suficiente e responsável e assim poderem viver um desafogo com dignidade e decência.
Essa utopia mínima é factível. O PT se esforça por realizá-la. Essa causa não pode ser perdida em razão da férrea resistência de opositores superados porque é sagrada demais pelo tanto de suor e de sangue que custou.
De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis. Muitos sentimo-nos traídos, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em que este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático.
Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões. Ressalto apenas duas decisivas.
A primeira tem a ver com uma questão de classe social. Sabidamente temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, como soia repetir Darcy Ribeiro. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Elas nunca se reconciliaram com o povo.
Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma no Brasil 1965,14) elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”. Ora, o PT e Lula vem desta periferia.
Chegaram democraticamente ao centro do poder. Essas elites tolerariam Lula no Planalto, apenas como serviçal, mas jamais como Presidente. Não conseguem digerir este dado inapagável. Lula Presidente representa uma virada de magnitude histórica. Essas elites perderam. E nada aprenderam.
Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.
A segunda razão está em seu arraigado conservadorismo. Não quererem mudar, nem se ajustar ao novo tempo. Internalizaram a dialética do senhor e do servo. Saudosistas, preferem se alinhar de forma agregada e subalterna, como servos, ao senhor que hegemoniza a atual fase planetária: os USA e seus aliados, hoje todos em crise de degeneração.
Difamaram a coragem de um Presidente que mostrou a autoestima e a autonomia do país, decisivo para o futuro ecológico e econômico do mundo, orgulhoso de seu ensaio civilizatório racialmente ecumênico e pacífico.
Querem um Brasil menor do que eles para terem vantagens.
Por fim, temos esperança. Segundo Ignace Sachs, o Brasil, na esteira das políticas republicanas inauguradas pelo PT e que devem ser ainda aprofundadas, pode ser a Terra da Boa Esperança, quer dizer, uma pequena antecipação do que poderá ser a Terra revitalizada, baixada da cruz e ressuscitada. Muitos jovens empresários, com outra cabeça, não se deixam mais iludir pela macroeconomia neoliberal globalizada. Procuram seguir o novo caminho aberto pelo PT e pelos aliados de causa. Querem produzir autonomamente para o mercado interno, atendendo aos milhões de brasileiros que buscam um consumo necessário, suficiente e responsável e assim poderem viver um desafogo com dignidade e decência.
Essa utopia mínima é factível. O PT se esforça por realizá-la. Essa causa não pode ser perdida em razão da férrea resistência de opositores superados porque é sagrada demais pelo tanto de suor e de sangue que custou.
Leonardo Boff é teólogo e escritor.
domingo, 23 de setembro de 2012
Somos vândalos, quem não é?
Por Tânia Lima
Três Estados Nordestinos ainda não fizeram sua revolução para retirar a velha guarda dos coronéis do poder. O primeiro deles, lá no início do mapa, é o Maranhão, depois vem o Rio Grande do Norte; em seguida: Alagoas. No Maranhão, a família Sarney é dona dos jornais, controla o que sai e entra na imprensa local. No Rio Grande do Norte, os Maias. Os Alves e os Rosados controlam os jornais que nem chegam a ser jornais, pois são pequenos adendos, são tabloides anônimos. Em Alagoas, a família Collor faz justiça com as próprias mãos naquela lei do dente por dente, olho por olho: Uma só lei, um só rei, uma única fé.
O que é importante perceber é que os demais Estados Nordestinos conseguiram modificar um pouco o quadro desse retrocesso. Na última eleição para “ Governador”, a Paraíba retirou o coronel Zé Maranhão do Poder. No Ceará, Tasso Jereissati, uma espécie de coronel vestido com camisas listadas de um empresariado que, sobreviveu por muito tempo sob as tutelas da velha arena com cara de PSDB, saiu pela porta de trás na contagem de votos para o “Senado Federal” . Em Pernambuco, a velha política de opressão do senhor Marcos Maciel teve que baixar guardar para o destronamento da Casa Grande.
O que vimos em Natal com toda essa revolta estudantil ou o que presenciamos nesses últimos meses é simplesmente um recado que não quer mais calar. O recado é bem dado às autoridades locais: olhem vocês aí que estão governando o poder de minissaia, nós estamos aqui cansados de séculos de silêncio, de servidão e de subordinação.
A classe desfavorecida juntamente com uma parcela mínima da classe média estão se organizando em segredo desde o ano passado, naquela tomada do prédio e tudo em nome do “Fora Micarla”. Em verdade, o que está por trás de ações como aconteceram há um ano atrás e hoje é bem mais amplo do que imagina nossa vã alegria, mas também mais devastador do que imagina os meros curiosos atiçados por um espírito político retrogrado, quando o assunto do dia é tomar o poder. E enquanto as mídias locais atestam como juízo de valor um recado em nome dos seus patrões que, são os regimes totalitários coronelistas, de outro lado essas mesmas mídias também estão simplesmente afirmando as velhas frases suadas pelo tempo, pelos processos de colonialismo que tentaram silenciar o povo Nordestino. Mídias que aí estão como produto da dinastia integralista dos anos 30.
Agora, a história se repete, mas o tom de intimidação não silencia. E mesmo tentando nos fazer recuar, não cedemos às chantagens de uma corruptela despreparada para negociar. Prendem em nome da ordem, dizem que somos "Vândalos", "Selvagem", "Bárbaros", "Primitivos" em nome da Democracia, mas nada disso consegue mais calar. Todo discurso é ideológico, sabemos. O discurso tenta nos fazer acreditar que somos menores, perigosos e marginais. Aquele mesmo recado que os militares enviavam em toda América Latina para os estudantes em pleno maio de 68.
O que temos de fazer é continuar nos manifestando em nome de séculos de coronelismo, ditando suas normas, em nome na velha opressão. É como bem diz um poeta à frente daqui: “Mudam-se os tempos/ mudam-se as vontades” [ Camões].
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Proposta de redação - Carta Aberta
Laboratório da Escrita Intensivão/ Cursinho UFRN 2012.2
Prof. Leandro Lispector
Prof. Leandro Lispector
II Proposta de Redação
Levando em consideração que estamos
em um ano de eleição para prefeito e você como um cidadão ativo (lúcido,
informado e crítico), ou seja, sabe da importância da dimensão política que
rege boa parte da nossa vida cotidiana, tanto pessoal como coletiva, decide
participar dando uma contribuição com sua opinião. De modo que escolhe um dos candidatos
à prefeitura de Natal e produz uma Carta aberta à sociedade potiguar argumentando
porque os natalenses devem elegê-lo para melhor administração da cidade e bem viver de seus moradores.
Candidatos
à prefeitura de Natal
FERNANDO MINEIRO (PT)
ROBÉRIO PAULINO (PSOL)
ROGÉRIO MARINHO (PSDB))
HERMANO MORAIS (PMDB)
CARLOS EDUARDO (PDT)
Seu texto
deverá, obrigatoriamente, atender as seguintes normas:
Ø
Ser redigido no espaço destinado à versão definitiva (40 linhas no máximo);
ØApresentar
explicitamente um ponto de vista, fundamentado em 3 argumentos;
ØSer
redigido na variedade padrão da língua portuguesa;
Ø
Não ser escrito em versos;
Ø
Conter no mínimo 20 linhas (corpo do texto);
ØAssine
sua carta com pseudônimo Pensador.
ATENÇÃO:
Será atribuída nota zero à redação em qualquer um dos seguintes casos:
fuga ao tema ou a proposta;
letra
ilegível;
identificação
do candidato (seu nome ou assinatura);
texto
escrito em versos.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
O Tempo Não Para Cazuza
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
domingo, 19 de agosto de 2012
Proposta de produção textual -Artigo de opinião
Conheça nosso novo blog: http://demonstre.com/
Proposta de Redação
Leia
as notícias abaixo e, com base no que abordam, escreva um Artigo de Opinião, manifestando seu posicionamento crítico a toda população brasileira, a respeito da seguinte
temática e questionamento: A condenação da banda russa Pussy Riot é
plausível?
Punk à moda russa
A condenação à prisão das três integrantes da banda punk russa
Pussy Riot, por uma performance contra o
presidente Vladimir Putin, provocou protestos internacionais. O
episódio trouxe de volta à cena duas coisas que pareciam razoavelmente
fora de moda: a escancarada intolerância à liberdade de expressão no país, que
provocou o imediato repúdio da União Europeia, e a própria palavra punk.
O julgamento contra a Pussy Riot, uma banda
punk ativista de Moscou, está chegando ao fim. Após os pedidos de dentro da
Igreja Ortodoxa Russa por uma punição dura à apresentação improvisada das
artistas punk dentro da principal catedral de Moscou, os promotores pediram na
terça-feira (7) por sentenças de três anos de prisão para cada uma das três
mulheres acusadas. Os procedimentos apressados avançaram noite adentro.
Houve alegações na sala do tribunal de que as rés estavam vestindo roupas “obviamente contrárias às regras gerais da Igreja”. Foi até mesmo sugerido que as mulheres estavam possuídas pelo diabo, tendo “se contorcido e pulado satanicamente, erguido suas pernas, rodando suas cabeças e proferido palavras insultantes e blasfemas”.
Houve alegações na sala do tribunal de que as rés estavam vestindo roupas “obviamente contrárias às regras gerais da Igreja”. Foi até mesmo sugerido que as mulheres estavam possuídas pelo diabo, tendo “se contorcido e pulado satanicamente, erguido suas pernas, rodando suas cabeças e proferido palavras insultantes e blasfemas”.
TUITADA
Com a idade, toda p. velha tende a
dar lições de moral a todo mundo. Em particular, em suas viagens pelo
estrangeiro.
DMITRI
ROGOZIN, VICE-PRIMEIRO-MINISTRO RUSSO, CHAMANDO MADONNA DE 'PUTA VELHA' (ELE
ESCREVEU A 1ª LETRA SEGUIDA DE UM PONTO) APÓS ELA TER APOIADO A BANDA PUSSY
RIOT, QUE INSULTOU VLADIMIR PUTIN EM UM SHOW EM MOSCOU
Fonte: folha de
São Paulo
Seu texto
deverá, obrigatoriamente, atender as seguintes normas:
Ø
Ser redigido no espaço destinado à versão definitiva (40 linhas no máximo);
ØTer
um título;
ØApresentar
explicitamente um ponto de vista, fundamentado em 3 argumentos;
ØSer
redigido na variedade padrão da língua portuguesa;
Ø
Não ser escrito em versos;
Ø
Conter no mínimo 20 linhas (corpo do texto);
ØNão
ser assinado ( nem mesmo com pseudônimo)
ATENÇÃO:
Será atribuída nota zero à redação em qualquer um dos seguintes casos:
fuga ao tema ou a proposta;
letra
ilegível;
identificação
do candida
to (nome, pseudônimo ou assinatura);
texto
escrito em versos.
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