terça-feira, 27 de março de 2012

Como passar em provas de concurso? Parte 1


Conforme anunciamos em postagem anterior segue abaixo a primeira etapa das orientações básicas para quem pretende fazer concursos:

ESCOLHA

A fase de decidir para qual curso, ou cargo, concorrer é uma das mais importantes nesse tipo de processo. Uma escolha mal feita pode detonar todo o projeto, logo de início. Às vezes, nem é interessante ser candidato, muito mais porque está cada vez mais difícil pagar as taxas de inscrição.

1.    SALÁRIO
A necessidade de salário é bem particular para cada um. A exigência é bem menor para aqueles em início de carreira (que precisam ainda ganhar experiência) ou desempregados, do que para os com muitas obrigações e dependentes. Mas, em geral, precisamos analisar qual a remuneração mínima que podemos aceitar (incluindo o salário indireto - benefícios, comissões e gratificações).
Muitas pessoas ainda utilizam o antigo critério de só se candidatarem a vagas que garantam uma remuneração, no mínimo, 50% superior a que já possuem, quando na realidade a crise econômica mundial não está permitindo mais a escala financeira que muitos sonham ou merecem.
Dependendo da situação, manter o mesmo poder aquisitivo, ou até trocá-lo por uma maior estabilidade, já é lucro. É importante lembrar que, conforme o regime de trabalho, os impostos (imposto de renda na fonte, previdência social e fundo de garantia) podem levar boa parte do salário bruto. Às vezes um salário menor com menos descontos é tão atraente quanto o que se ganha hoje.
Outro fator primordial é o índice de reajuste da categoria, ao qual o salário está associado, para evitar que a maior parte da sua remuneração direta seja engolida pelo tempo.
No geral, concorrer a vagas apenas pelo alto salário oferecido pode levar a sucessivos fracassos em concursos, uma vez que a competição é muito mais acirradas nesses casos

2.    NÚMERO DE VAGAS
Ao contrário do que muita gente pensa, quanto menos vagas existirem para uma categoria, melhor. Isso acontece porque a maioria dos concorrentes prefere disputas "mais fáceis", para cargos com muitas vagas. O resultado é justamente o inverso: Quanto mais vagas, maior a procura

3.    CONCORRÊNCIA
Já o grande número de candidatos à vaga é desestimulante, pois aumenta a probabilidade de existirem concorrentes mais bem preparados. Também é interessante verificar a relação de "Número de vagas X Concorrentes", para analisar proporcionalmente o que significa aquele número de candidatos.
Processos seletivos pouco divulgados e de órgaos pouco conhecidos também tendem a ter baixa concorrência

4.    EXIGÊNCIAS
A tendência é o aumento do nível de exigência para as classificações. Por outro lado, o crescimento da concorrência no mercado de trabalho e a escassez de vagas disponíveis, fazem com que os seletores possam escolher mais rigorosamente entre a mão-de-obra disponível. Noções de Informática e inglês, por exemplo, devem se tornar comum.
Assim, é frustrante tentar um concurso que exige muito além da sua capacidade (como acontece em concursos da área de fiscalização, jurídica, seleções para embaixador e em algumas provas para cursos internacionais).
Para diminuir esse problema, é interessante manter-se atualizado, estudando constantemente, e com bastante antecedência da data das provas.
Esse princípio também vale para os exames que aferem a capacidade prática ou física do candidato. Não adiante entrar numa seleção para a qual você não tem condições de passar nos testes de aptidão no computador ou nos 100m rasos, por exemplo.
O nível de escolaridade exigido determina fortemente o grau da concorrência que se vai ter. Entrar em seleções que exijam apenas o segundo grau, quando já se ganhou toda a experiência de um curso universitário pode fazer a diferença do candidato

5.    BENEFÍCIOS
Os benefícios de uma função agregam valor real ao salário. Em muitos casos, superando até o próprio salário base. Para tal, deve-se somar o valor dos tickets alimentação, parcela do plano de saúde paga pela empresa, cesta básica, ajuda de custo, ajuda de transporte, gratificações e adicionais.
Mas, atenção: é importante saber se os benefícios serão incorporados à remuneração em caso de licenças e aposentadoria. Caso contrário, o salário, quando inativo, não justificará todos os anos dedicados àquele trabalho. O salário indireto também pode ser perdido a qualquer momento.
A forma de aposentaria é um forte diferencial. Quando a empresa oferece complemento ou equiparação salarial do aposentado em relação ao ativo, é o ideal. Recolher FGTS pode diminuir os rendimentos mensais, mas são uma poupança forçada para necessidades futuras.
A maior ou menor estabilidade (risco de perder o emprego) e a ajuda educacional (em cursos e reciclagens profissionais) devem tamém ser considerados como benefícios

6.    CARGA HORÁRIA
Mesmo que a tendência seja a redução cada vez mais das horas trabalhadas, a carga horária semanal não é um benefício considerável, ainda mais as demais vantagens não forem supridas. Em outras palavras, não devemos ir atrás de trabalhar pouco, em detrimento de outras vantagens

7.    VOLUME DE TRABALHO
Semelhantemente à carga horária, o volume de trabalho só deve ser considerado se excessivo ou estressante. Mas, não tenha medo de trabalhar muito. Geralmente, a melhor remuneração está associada a uma maior responsabilidade

8.    NATUREZA DO CARGO
Cada pessoa possui um perfil e aspirações individuais. Trabalhar ou estudar por muito tempo, em alguma coisa para a qual não se tenha a menor vocação, pode ser martirizante. Portanto, nem só salário e vantagens são importantes no cargo pretendido

9.    OBJETIVO DA EMPRESA
Como faremos parte do mesmo barco, quando ingressarmos na carreira, é interessante pesquisar a solidez da organização e o futuro do próprio produto que ela produz, para evitar tomar a canoa errada

10. EXIGÊNCIAS DE CURRÍCULO
As exigências de cursos e treinamento que as empresas fazem nem sempre excluem um candidato que não se enquadre 100% nas especificações.
Dependendo do rigor da seleção, das intenções da empresa e até do nível dos outros candidatos, esses critérios podem ser mais ou menos flexíveis.
Ou seja, não ter determinado curso não significa que o candidato está fora da concorrência. Algumas contratações demoram tanto tempo para serem efetuadas que o candidato tem condições de fazer o curso mesmo após ter prestado o concurso 

Convite!


Notícia da HORA! Vestibular UFRN, COMPERVE e ENEM


Presidente do INEP ministra palestra na UFRN sobre o ENEM 
Na próxima quinta-feira, 29, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebe o professor Luiz Cláudio Costa, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), para palestra intitulada “ENEM/SiSU como Processo de Acesso às Universidades”. A palestra será aberta para toda a comunidade acadêmica e acontecerá a partir das 15h, no auditório da Reitoria.

A UFRN figura, atualmente, como uma das poucas universidades do País que não aderiram totalmente ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU) como processo seletivo de acesso ao ensino superior. Desde 2011, porém, 11 cursos passaram a selecionar candidatos a partir do ENEM/SISU, somando 335 oportunidades de vagas. Para o próximo vestibular, a proposta é que todos os cursos destinem 50% das vagas para o exame nacional.

De acordo com o pró-reitor adjunto de Graduação da UFRN, professor Adelardo Dantas de Medeiros, a proposta está em discussão. “Ainda não há nada definido, mas esta é uma proposta que a PROGRAD elaborou em conjunto com a Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE) e que iremos apresentar ao Conselho Universitário (CONSUNI) na próxima reunião, no dia 17 de abril. Porém, já estamos realizando palestras para explicar a adesão à comunidade”, afirmou.

A UFRN segue agora uma tendência geral de adesão ao ENEM, bastante apoiada pelo Governo Federal e que trará mais recursos para a Universidade. “Apesar dos problemas que surgiram nas edições anteriores, vimos que eles foram extremamente pontuais. Em um universo de cinco milhões de alunos, se 300 apresentam problema, como aconteceu no ano passado, chegamos a um índice muito baixo. O mais importante é ver que o INEP está atuando de forma rápida para solucionar o problema”, defende Adelardo.

Para o pró-reitor adjunto, a decisão de aderir ao Exame Nacional já era discutida há algum tempo dentro da Universidade devido às suas vantagens frente ao vestibular tradicional. “Apesar de o vestibular da UFRN ser um dos melhores do País, vê-se que o SiSU é melhor por seu aspecto inclusivo. Vemos isso ao avaliar questões de mobilidade, uma vez que o exame chega à cidades que o vestibular não chega, do preço das inscrições e da isenção, além da possibilidade que cada aluno tem de concorrer em cinco instituições diferentes através de um só exame”, explica o professor.


Fonte: http://www.sistemas.ufrn.br/agecom/

terça-feira, 20 de março de 2012

NOTÍCIA DA HORA!


Seminário de Avaliação da UFRN debate cotas para o ENEM 
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte dá início ao Seminário de Avaliação do Vestibular 2012 nesta segunda-feira, 19. O evento começa às 19h, no auditório da Comissão Permanente de Vestibular (Comperve). Serão debatidas as áreas de Ciências Naturais e Matemática.

Além de apontar os principais erros cometidos pelos vestibulandos, o seminário irá abordar a proposta que visa a destinar 50% das vagas da UFRN para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), metodologia já adotada por outras instituições do País.

O assunto vem causando polêmica devido aos problemas ocorridos nas últimas edições do exame, mas a presidente da Comperve, Magda Maria Pinheiro de Melo, ressaltou que “ainda trata-se de uma proposta sobre a qual não há nada confirmado, pois qualquer decisão nesse sentido terá que passar necessariamente pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE)”.

A abertura do Seminário ocorreu no último sábado, 17, no auditório da Reitoria e contou com a presença da reitora Ângela Paiva Cruz, da presidente da Comperve, Magda Maria Pinheiro de Melo, da secretária estadual de educação, Betânia Leite Ramalho, e do pró-reitor de graduação, Alexandre Augusto de Lara Menezes.

Nesta terça-feira, 20, a área-tema a ser debatida é Ciências Humanas e na quarta-feira, 21, a de Linguagens. As discussões acontecem no auditório da Comperve, das 19h às 21h.

segunda-feira, 19 de março de 2012

1 postagem do ANO 2012!!!

Para início de conversa, nossa orientação começa para aqueles que querem uma mudança na vida em termos profissionais e sabem que para ter coisas diferentes precisam FAZER coisas diferentes. Se não, não terão transformações positivas. Vale lembrar aqui uma constatação simples e bem verdadeira presente na obra
 "O monge e o executivo", de James C. Hunter: INTENÇÕES - AÇÕES= NADA.
Hoje começaremos  tratando do tema "Como ser aprovado em concursos". Primeiramente, uma introdução básica e depois as seguintes etapas: ESCOLHA; ANÁLISE do Edital; PREPARAÇÃO; DIA da PROVA  e na HORA da PROVA. Esperamos oferecer uma estratégia de no mínimo orientadora e de organização para concretização dos seus sonhos. E  nos temas seguintes, discutiremos a postura de alguém que sabe aonde vai!!! rsrsrrsrsrs. Boa leitura e tomada de atitude!!! Segue para você!!!


Como Passar em Concursos ?


Todo projeto, para ser bem sucedido, precisa de uma estratégia planejada. Isso serve também para os:
  • Concursos públicos
  • Vestibulares
  • Testes supletivos
  • Testes de seleção de pessoal
Todos não passam de mais "jogos", que precisamos saber jogar.
Entretanto, ler sobre como ser bem sucedido em concursos, não significa que teremos sempre êxito. Isso acontece porque, mesmo advertidos, pecamos em algumas orientações simples:
  • Escolhendo a vaga apenas pelo salário que oferece
  • Não estudando corretamente as matérias (por falta de tempo, achar que "já sabe demais", ou dedicando-se mais às matérias erradas)
  • Lendo superficialmente o edital
  • Não possuindo os requisitos exigidos (estar aquém do grau de exigência intelectual ou física necessárias)
  • Não adquirindo apostilas e livros necessários
Contudo, alguns cuidados são indispensáveis. Muitas pessoas bem preparadas não são bem sucedidas em seleções justamente por não observarem esses pontos.