segunda-feira, 16 de abril de 2012

Agora, sim!!! Obras literárias de Vestibular UFRN 2013.



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR
VESTIBULAR 2013

Recomenda-se a leitura integral das seguintes obras literárias:

 Crônica: CRÔNICAS DE ORIGEM - Luís da Câmara Cascudo
 Poesia: A ROSA DO POVO - Carlos Drummond de Andrade
 Romance: CAPITÃES DE AREIA - Jorge Amado
 Teatro: O SANTO E A PORCA - Ariano Suassuna
 Conto: ANTOLOGIA DE CONTOS - Contos brasileiros contemporâneos – Vários autores

Avante nas leituras!!!!

domingo, 15 de abril de 2012

Para não ser idiota!!!


LATA VELHA

A Edi (o poeta inquieta(dor)

Um bêbado com o CiGaRrO nA bOcA...
...É um poeta com a pena na mão.
O bêbado tRoPeÇaNdO nA pEdRa...
...É o seu poema.
O bêbado CaMbAlEaNdO...
...É a linguagem.
O bÊbadO cAiNdO e quebrando a CARA...
...É a leitura do POEMA.
Eu
chutando
lata velha
e
olhando
essa
tal
d
e
.
.
. PoEsIa

Crônica Ensaio-si


Ei, você, filho da...

     Nasci. Hoje nasci: filho da Arte. Da velha arte, a arte nossa de cada dia. Quem tem ouvidos para ouvir ouça. O meu grito preso e denso na garganta arvorará logo no esgar do meu primeiro amanhecer. Ventre de todas as artes que não conhece estrangeiros nem estrangeirismos embora sejam estranhas. Estranho vagido que diz assim “o que é ARTE”? resposta: choralegria!!! Sem definições. Cem definições. Alguma, nenhuma e outras infinitas artefinições. A arte nos esvazia e nos enche de nada-criador, a ponto de traçar dores, criando, dessa forma, nos vastos eus da nossa terra corpo e alma perfumada, as exalações das questões de ser, não-ser ou estar no nada sabe do conhece-te a ti mesmo da boca de Platão em Sócrates à boca do inferno de Matos: “Para a tropa do trapo vazo a tripa,/ E mais não digo, porque a Musa topa/Em apa, epa, ipa, opa, upa” . DesdArte, se recusa a ter a terrível ternura da definição e se rebela sendo bela quando não se encaixa, não se deixa dominar e deixa de ser para não ser e voltar a ser no eterno retorno do mesmo. Ou: a parte da arte e a arte da parte que nos parte e parte nos constitui ou nos constrói desconstruindo a famossíssima máxima que pergunta: é a vida que imita a arte ou a arte que imita a vida?. Não sei, declaro no escuro, eu, tudo e nada é vidarte e vida da arte e arte da vida que viva a arte em nós quando não existimos e desistimos visivelmente na hora do já. Essa morte da arte. Diversos nós da arte que imita a vida que imita a arte que imita a vida nas nossas experiências tão antigas quanto a arte da psique humana. Para o irreverente artista Oscar Wilde, a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida. Quem pode ler isto, que leia!

     Vida e arte centro periférico do ser humano multiplica sua criatividade. Por falar em atividade criativa nasce a tal da criatividade perto da loucura da arte e do artista, ora genialidade ou fronteira da loucura – as duras penas. (Ora) Vã loucura. Sã loucura: insensatez da razão na sensata lucidez dos loucos artistas, na força da objetividade subjetiva trava e destrava no mundo do pensamento um contraponto importante de tensão que está sendo gerado nas histórias que permanecem na memória da humanidade, sempre representadas ou intervindo em uma ou outra obra de arte. Várias obras o humano faz, inclusive... escatologicamente. Pensar sem pensamento, pensamos com palavras ávidas e desgraçadas ou em quadros, em pinturas, em danças, em esculturas, ou em artes infindas. Na inevitável relação da arte que imita a vida até certo ponto que a vida imita a arte até o ponto que a arte pára de imitar a vida? Nesse jogo dos intrincados significados da arte, que nos faz medir a verdade (o que é isto?) com a linha mecanicista e tudo que passa disso é entendido como ficção, aqui ficção não é oposto de verdade mais um outro viés inventado para o centro da vida real? Neste ponto recriamos nossa intuição para medir desmensurando a verdade que se nos é apresentada. O novo na arte aparece diante de acontecimentos inesperados, no cotidiano do trabalho das coisas. Extraviada, exravagante, extravasada, o Extra da coisa. Será a cara da arte? A coisa da arte e a arte da coisa de cada um, uns que gera outros. Nesta arte aqui, dispõe-se a compreender que todo ato de escritura é uma dissimulação que talvez alcance o artístico fisicamente. Quem poder entender isso que entenda! Se bem que poucos o receberão. Aliás, beberão. No sofrimento do dia. Naquela douta ignorância de nada saber sabendo isto. Espaço e tempo do caminho velho do novo. Oráculos pós-modernos se movem e os sinos da arte, também, se movem em Machado ao afirmar que “a vida é cheia de obrigações que a gente cumpre, por mais vontade que tenha de as infringir DESLAVADAMENTE”, acredito que desse deslavadamente nasce Arte, que mostra o retrato do mundo do seu tempo, de cada tempo e seus respectivos constituintes, tentando na viagem do ser entre o sonho e a realidade a essência do mundo, o desespero do homem na espera da existência em si, velado no enigma insolucionável da vida e da arte. Alvorecer e crepúsculo. Taxado, crivado no peito da arte humana, que vem à tona no tom da felicidade do astro azedo e ilusório e nas palavras do crítico Marcelo Backes acerca do Bruxo do velho Cosme e Kafka que “Ninguém pode deixar de ver que há – como no velho Machado de Assis – uma gota da baba de Caim em toda essa felicidade presente”. Tais idéias ecoa em Clarice num dos seus contos magistrais, aparece a pergunta da arte para a vida e vice-versa: “como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza?” e se “Tudo no mundo começou com um sim”, inclusive o homem e suas artes, tomo em minhas mãos uma seguinte frase “ logo, esquecerás tudo; logo todos te esquecerão”, de Marco Aurélio, que nos leva ao “fim”: . Porém, a arte como forja-se no itinerário da veia anárquica, desconfia e põe o fim do fim e inaugura a esperança do começo. Entre começo e fim, há começos e fins, tanto de fim de começo como começo do fim, duas pontas que constantemente reclama seu lugar no homem. Explosão de uma graça salvífica dessa coisa por acomodação intitulada Arte.

     Ao falar nessa tal arte, sempre esteve presente outra coisa chamada de belo, mas o que é o belo? Na abertura do seu livro “História da Feiúra”, o semiólogo e escritor italiano Humberto Eco, delineia o percurso artístico da história universal da feiúra pela janela das artes, estabelecendo a questão da feiúra e do belo que como já dissemos sempre esteve no centro das artes e anota que “na maioria das vezes, o feio era definido em oposição ao belo (...) No entanto, a história da feiúra tem algumas características em comum com a história da beleza”, sendo assim, ao ler o livro, percebi que o feio sempre serviu de parâmetro para o belo, e conseqüentemente, um preciso do outro para ser, penso eu, e ainda penso que às vezes o belo está no feio, e o feio no belo, existe, também, a beleza ínfima da arte e o estrondo do feio, que causa na arte, o nem ser bela nem muito menos feia apenas desculpe a tautologia “arte é arte”, ou como acrescentou Portinari é cor.

     Deixando de lado essas questões e virando o ângulo da arte, pois há muitas maneiras de ver o mesmo quadro, volto-me agora para papeizinhos, fogueirinhas e abraços que as artes nos oferece, num grande e insaciável banquete da imaginação da humanidade, que vulcanicamente sai por todos os poros dos artistas e nos abre o terceiro e humilde olho, e outro olho do outro que nos ajuda a olhar essa tal de ETRA ou A-T-R-E ou (Terá) a arte nos seus âmagos seus equívocos e suas orações tão silenciosos que nos deixam surdos nu ser? Inevitável, anticonclusão: A arte se metamorfoseia-se, veja o início da metamorfose que não existe, passe por Ovídio em suas metamorfoses até na modernidade da metamorfose de Franz Kafka. Quem poder ver que veja! E veja já! A sua metamorfose. Sim sua. Como a arte nasce e nos faz nascer nessa brincadeira tão ilusoriamente real. Por hora preciso ir nascendo, pois Ars longa, vita brevist est.

Post-scriptum: desculpa leitor voltar ao latim, às vezes é necessário voltar para ressuscitar e cantar no ventre a cosmogonia da arte e nascer filho dela, da outra, da ... da arte.

Teimosa arteações da continuum

Frase milenar d’O Artista da fome, somos, Franz Kafka, engoli(dores) do discurso banal, depois digerir, adquirindo outro para confronto e o terceiro discurso inventamaginado sem ser originalmente exclusivo seu.

Escrevemos a cada dia nossas interrogações, dúvidas, desconcertos, ânsias, vírgulas e protocolos das reticências, pura burocracia crachada, exclamações ontológicas e antológicas, alógica filosófica, fica no ponto e vírgula para nada ser LUZ ou.

L. L.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Convite!!!


Senac abre mais de 800 vagas gratuitas no RN

Publicação: 11 de Abril de 2012 às 00:00

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) abre hoje o prazo de inscrições para o Programa Senac de Gratuidade (PSG), que vai oferecer 4.800 bolsas de estudos integrais para cursos na instituição, este ano, das quais 805 apenas nesta primeira fase. A iniciativa visa a inclusão social através da oferta de vagas gratuitas para a população de baixa renda. As inscrições podem ser feitas exclusivamente por meio do site www.rn.senac.br, até o próximo dia 20. As vagas, para cursos de Formação Inicial e Nível Técnico, são destinadas a Natal, Assú, Caicó, Parnamirim e Macaíba. 

De acordo com informações do Senac, os candidatos serão selecionados de acordo com a ordem da inscrição, observando-se ainda os critérios definidos pela Política do PSG: possuir renda familiar mensal per capita de até dois salários mínimos federais (até R$ 1.244) e atender aos requisitos exigidos pelo curso escolhido, que variam de acordo com a modalidade de curso.

A grande diferença para o PSG deste ano está na mudança do edital do programa. A nova política contempla inscrições mensais, diferente de anos anteriores, quando o processo seletivo era realizado apenas uma vez para todas as turmas do ano. 

Helder Cavalcanti, diretor Regional do Senac, explica que aqueles que não forem contemplados na primeira fase poderão se inscrever novamente nas próximas etapas. "Com esta metodologia de trabalho, os interessados não precisam esperar vários meses pelo início da capacitação. Além disso, ampliamos as oportunidades para que estejam disponíveis em vários períodos do ano, atendendo às necessidades de capacitação da população norte-rio-grandense", detalhou.  

O Presidente do Sistema Fecomércio RN, Sesc e Senac, Marcelo Queiroz, destaca que, desde 2009, ano da criação do PSG, cerca de 7.500 pessoas no Rio Grande do Norte foram capacitadas por meio da iniciativa.  No ano passado foram 2.800 vagas e mais de 15 mil inscrições. No período de 2010 a 2014, o Senac investirá R$ 38 milhões na oferta de vagas gratuitas no estado, por meio do PSG. Entre as opções de curso estão Administrador de Redes, Garçom, Depilador e Guia de Turismo Regional.

Pronatec

O Senac/RN também ofereceu 2.649 bolsas de estudos gratuitas para estudantes de 56 escolas estaduais do Rio Grande do Norte, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). As inscrições, que ocorreram entre os dias 26 e 30 de março, foram realizadas pela Secretaria Estadual de Educação. De acordo com Helder Cavalcanti, Diretor Regional do Senac, a secretaria está fechando o número de inscrições, para então passar para o Pronatec. Para participar do projeto o aluno precisa estar matriculado em rede pública e possuir mais de 16 anos. Os cursos iniciarão em maio.

 O Senac está oferecendo cerca de 13 mil vagas gratuitas entre 2011 e 2012, dentro do programa, beneficiando, no RN, as populações dos municípios de Assú, Caicó, Macaíba, Mossoró, Natal e Parnamirim. A prioridade é atender estudantes do Ensino Médio de Educação de Jovens e Adultos de baixa renda, bem como beneficiários de programas de transferência de renda, a exemplo do Bolsa-Família.


Fonte: Jornal Tribuna do Norte


sábado, 7 de abril de 2012

A quem possa interessar!!!

 ---------- Mensagem encaminhada ----------

Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desactivada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
·Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
·Escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
·Ler poesia de Fernando Pessoa
·Ler obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia;
·Ter acesso às melhores historias infantis e vídeos da TV ESCOLA
·E muito mais...

Esse lugar existe!

O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, bastando a cessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!

Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desactivar o projecto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.