sexta-feira, 25 de novembro de 2011

EXTRA!!! SIMULADO ESPECIAL!!!




CURSINHO UFRN
EXERCÍCIO DE LITERATURA BRASILEIRA
Questões sobre a obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.
Profº Leandro Lispector/ Karla Hilst






                                                  Parabéns a todos que se esforçoram!!!

 CARPE DIEM: o pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê a oportunidade em cada dificuldade.

domingo, 6 de novembro de 2011

Convite à curtição!!!

Segue abaixo o cartaz para uma peça chamada As aves da noite baseada no texto de nossa Hilda Hilst, com direção de Alex Beigui. Vamos, vamos!!!!! Será muuuuito interessante! Para quem gosta do que é bom, ótimo e excelente!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Veja as diferenças entre analisar, compreender e interpretar


1. O que se pretende com a análise textual?



- identificar o gênero; a tipologia; as figuras de linguagem;

- verificar o significado das palavras;

- contextualizar a obra no espaço e tempo;

- esclarecer fatos históricos pertinentes ao texto;

- conhecer dados biográficos do autor;

- relacionar o título ao texto;

- levantar o problema abordado;

- apreender a idéia central e as secundárias do texto;

- buscar a intenção do texto;

- verificar a coesão e coerência textual;

- reconhecer se há intertextualidade.



2. Qual o objetivo da análise?

- levantar elementos para a compreensão e, posteriormente, fazer julgamento crítico.



3. Para compreender bem é necessário que o leitor:



- conheça os recursos lingüísticos. Por exemplo, a regência verbal não compreendida pelo leitor pode levá-lo ao erro. Veja: Assisti o doente é diferente de assisti ao doente. No primeiro caso, a pessoa ajuda ao doente; no segundo, ela vê o doente.

- perceba as referências geográficas, mitológicas, lendárias, econômicas, religiosas, políticas e históricas para que faça as possíveis associações.

- esclareça as suas dúvidas de léxico.

- esteja familiarizado com as circunstâncias históricas em que o texto foi escrito. Por exemplo, para entender que, no poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, o advérbio aqui e é, respectivamente, Portugal e Brasil, você tem que saber onde o poeta escreveu seu poema naquela época.

- observe se há no texto intertextualidade por meio da paráfrase, paródia ou citação.



4. Afinal o que é interpretar?



- Interpretar é concluir, deduzir a partir dos dados coletados.



5. Existe interpretação crítica?



- Sim, a interpretação crítica consiste em concluir os dados e, em seguida, julgar, opinar a respeito das conclusões.

E muito mais para um leitor esperto!!!

Professor adora complicar na prova!?

Será mesmo que o professor adora complicar na prova? Não, mas ele deseja que você amplie o vocabulário e compreenda os enunciados. E isso vem com a prática, a leitura e o estudo. Podemos começar pela leitura de alguns verbos, que são utilizados nos enunciados de muitas provas.



Afirmar: certificar, comprovar, declarar.

Explicar: expor, justificar, expressar, significar.

Caracterizar: distinguir, destacar o caráter, as particularidades.

Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por (determinada coisa), ser feito, formado ou composto de.

Associar: estabelecer uma correspondência entre duas coisas, unir-se, agregar.

Comparar: relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, da mesma natureza ou que apresentem similitudes) para procurar as relações de semelhança ou de disparidade que entre elas existam; aproximar dois ou mais itens de espécie ou de natureza diferente, mostrando entre eles um ponto de analogia ou semelhança.

Justificar: provar, demonstrar, argumentar, explicar.

Relacionar: fazer comparação, conexão, ligação, adquirir relações.

Definir: revelar, estabelecer limites, indicar a significação precisa de, retratar, conceituar, explicar o significado.

Diferenciar: fazer ou estabelecer distinção entre, reconhecer as diferenças.

Classificar: distribuir em classes e nos respectivos grupos, de acordo com um sistema ou método de classificação; determinar a classe, ordem, família, gênero e espécie; pôr em determinada ordem, arrumar (coleções, documentos etc.).

Identificar: distinguir os traços característicos de; reconhecer; permitir a identificação, tornar conhecido.

Referir-se: fazer menção, reportar-se, aludir-se.

Determinar: precisar, indicar (algo) a partir de uma análise, de uma medida, de uma avaliação; definir.

Citar: transcrever, referir ou mencionar como autoridade ou exemplo ou em apoio do que se afirma.

Indicar: fazer com que, por meio de gestos, sinais, símbolos, algo ou alguém seja visto; assinalar, designar, mostrar.

Deduzir: concluir (algo) pelo raciocínio; inferir.

Inferir-se: concluir, deduzir.

Equivaler: ser idêntico no peso, na força, no valor etc.

Propor: submeter (algo) à apreciação (de alguém); oferecer como opção; apresentar, sugerir.

Depreender: alcançar clareza intelectual a respeito de; entender, perceber, compreender; tirar por conclusão, chegar à conclusão de; inferir, deduzir.

Aludir: fazer rápida menção a; referir-se.

(Fonte: dicionário Houaiss)




Na 17ª CIENTEC - UFRN

COMPAREÇA - AJUDE A DISSEMINAR A CONSCIÊNCIA AMBIENTAL NA CIDADE
AGIR ENQUANTO O CAPITAL NÃO NOS DESTRÓI


Durante e XVII CIENTEC, feira de ciência e tecnologia organizada
anualmente pela UFRN e que atrai a cada edição milhares de estudantes e
professores das escolas públicas e privadas, será lançado o Projeto de
Educação Ambiental Plante Enquanto é Tempo. A ação prevê conseguir 20.000
voluntários tutores de novas árvores em Natal, que plantem e cuidem delas
nos primeiros anos, começando pelos alunos da UFRN e dos colégios da
Grande Natal. O progresso do projeto será aferido através de contagem em
tempo real no site da ação. Com o sucesso da primeira fase em Natal, a
idéia é avançar para reflorestar o semi-árido de forma massiva.
O projeto, coordenado pelos professores Robério Paulino, do Departamento
de Políticas Públicas - DPP, e pela professora Rosângela Gondim, do
Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia - DBEZ, é uma parceria do
Centro de Ciências Humanas Letras e Artes - CCHLA e do Centro de
Biociências - CB. A ação pretende criar uma grande onda de conscientização
ambiental nas cidades e ao mesmo tempo contribuir para alterar a paisagem
urbana em Natal e arredores, já que considera errado o atual modelo de
expansão imobiliária e de mobilidade urbana centrado no automóvel. Modelo,
este, que vem esquentando a cidade e prejudicando a qualidade de vida dos
seus habitantes.
Para a execução do projeto, já foram produzidas na própria UFRN milhares
de mudas. Várias ações já foram realizadas, com crianças de colégios e em
praças.
O lançamento oficial ocorrerá no dia 18/10/2011, terça-feira, às 18 horas,
na tenda do projeto instalada dentro da CIENTEC 2011, ao lado do
Planetário.

COMPAREÇA E AJUDE A DIVULGAR
 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Crônicas de laboratório: para curtição!!!


Crônica dessarumada em quase conto

Dedicação à arte de Dessarumada: Juciara Ananias

                A crônica de hoje não é de hoje. Pede mais. Muito mais que um pobre escritor pode dar. A vida dar. Nossos encontros. Não são encontros. Não sabemos nomear. Nem quando apontamos as palavras com os dedos. Feito crianças quando pergunta sobre o novo. Só sei que temos epifanias.  Pequenas? Não sei. Muita coisa não sei. Mas sei que não sei. Nossos ônibus são presentes, nosso delírio é delírio mesmo e não perdemos tempo. Afinal, tempo se ganha ou perde? Nos voltamos para os  mistérios da alma. Sem saber que se tomamos café ou vodka. Nosso encontro, insisto, não é encontro. É outra coisa que não sabemos nomear. Tristeza não tem fim, felicidade sim. Cantamos O poetinha do amor Vinicius de Moraes em os InconsoláveisDesesperados vamos pelos caminhos desertos/ Sem lágrimas nos olhos / Desesperados buscamos constelações no céu enorme /E em tudo, a escuridão. /Quem nos levará à claridade/Quem nos arrancará da visão a treva imóvel /E falará da aurora prometida? /Procuramos em vão na multidão que segue/ Um olhar que encoraje nosso olhar /Mas todos procuramos olhos esperançosos /E ninguém os encontra.

                Chegará como um pássaro, que não foi chamado, e pousará sobre nós como uma leveza sobre a leveza. Que já não era mais leveza, era uma coisa qualquer de ser belo, feio e leve.

                Celebramos o que decidimos celebrar. As coisas nelas mesmas. Saber que se existe é. Desse rumo saia dessarumada com belezas infindáveis. Mesmo dessarumada é amada. Mais pela dessarumação do que por qualquer outra coisa. Ela embarca no que sentia e visitava países, becos e zonas da psique dantes não navegados. Quer dess'almada, quer dessa(Ru)mada. Rua porta de casa. Ser bela significa ser dessarumada. Quero me dessarumar. Ver o mar. AR: Recolhes tua alma. Como esta crônica é invólucro de nosso âmago amargo e dulcíssimo. Recolhes por que colhe. E explodes em sóis que nem os universos conhecem. Você se ouve? Quando você abril? Quando inverno em meio ao verão e quando verão em meio ao nada. Como nos fazemos alguma coisa? “Silêncio, por favor, enquanto escuto a dor do peito”! Que dor que nada, tudo é dor mesmo.

                ReVolto ao livro que não sai de mim. Não de mim, Não de mim. Assim. Esse fato é superpungente, encantado, estorvo e eclosão. Escorregar entre os dedos um livro. Assombro. Impertinência. Incompletude. E Estopim.  Quanto mais curto, mais cabe. Como fazer com que as coisas não ofusquem as coisas. O impossível convence o possível. É com as palavras que a gente diz o que não quer dizer. Ou não. Livros de papel e tinta e até virtual, mas aqui abrimos os livros humanos. Pensamento abstrato. Esquemas? Se só me restou rascunhos. A crônica como um embrulho. No estômago cintilantes de estrelas. Dedicado à arte de se dessarumar, das indestradas incoerências, insubmissões. Mas, vem cá, além de tua aparência o que tem mais para oferecer? Nem adianta procurar no dicionário e caça é pelo eu mesmo. Zero grau de Libra com ascendência em Áries. Não acreditamos em sumários astrológicos, por que não queremos. Querer é fatal. Em vista disso e sem vista. O desamparo...

                Drummond vestido Rasgado em o “Caso do vestido”: Nossa mãe, o que é aquele/ vestido, naquele prego?/Minhas filhas, é o vestido/de uma dona que passou/... Sem versos e sem vida. Com versos e reversos da vida.? Abre diálogo!

- Anja, sabes de uma coisa? Me refaço leitor por você!

                Um diálogo de não sei. Mas nos entendemos profundamente. “Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento”. Pelas palavras aladas de mãe Clarice. Dançamos nas palavras, com'elas. Mas não nos entendemos?

                Opa! Escute. Agora ouço uma música: Tanta farpa/ tanta mentira/ TANTA FALTA DO QUE DIZER ... e quanto rastros de compreensão eu deixei. É um estado de espírito o elogio ao desapego, à descontrução as des-indelicadezas, des-inconvênias e des-algo: dessarumAção é ficar quieto em sublime e vago silêncio obtuso, vertiginosamente. Ora sim, ora não, hora ouvis escutar estrelas.

                Seu convite é ser dessarumar, para alguns seja se arrumar o avesso do avesso do avesso. Não digo o quero, mas quero o digo. Não, não quero mais. Isso para mim é demais. Seja sendo. Hão de. Ter resiliências e adversidades: revezes em vitórias. Em amizade, se abrem livros e fracasso de letras. Mas devOro Manoel de Barros em Ruína:

Um monge descabelado me disse no caminho: “Eu/ queria construir uma ruína. Embora eu saiba que ruína/ é uma desconstrução. Minha idéia era de fazer/ alguma coisa ao jeito de tapera. Alguma coisa quer servisse/ para abrigar o abandono, como as taperas abrigam./ Porque o abandono pode não ser apenas de um/ homem debaixo da ponte, mas pode ser também de/ um gato no beco ou de uma criança presa num cubículo./ O abandono pode ser também de uma expressão/ que tenha entrado para o arcaico ou mesmo de uma/ palavra. Uma palavra que esteja sem ninguém dentro./ (O olho do monge estava perto de ser canto.)/ Continuou: digamos a palavra AMOR. A palavra amor/ está quase vazia. Não tem gente dentro dela. Queria/ construir uma ruína para a palavra amor. Talvez ela/ renascesse das ruínas, como o lírio pode nascer de um/ monturo.” E o monge se calou descabelado.

                O que se guarda e se esquece e torna-se  a vir a ser em secreto, uma força, de quase belo revela-se no que não foi dito, pois “o essencial é invisível aos olhos”. A minha traga sua dor. Tu se escondes em caracóis e dança girando para revelar uma beleza assustadora à humanidade. Para além do bem e do mal. En la noche oscura de San Juan de La Cruz, estamos perdidos na noite em uma estrofe:  

¡Oh noche, que guiaste;

oh noche, amable más que la alborada:

oh noche, que juntaste

amado con amada,

amada en el Amado transformada!

E assim me tornei seu amante literário em abysmos:


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

EM BREVE UMA EXPOSIÇÂO DE QUADROS E FOTOS

O que será hein!?

LABLINKS

Nesta seção denominada de LABLINKS, sempre postaremos, aqui, links com contéudos de relevância para sua escrita. E ai vai mais um para pensarmos sobre a poluição do ar nas cidades do mundo!


Sobre  as cidades do mundo e do Brasil mais poluídas (imagens)

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/1109_cidades_poluidas_album.jhtm?abrefoto=12

CINeSCRITA

Para quem gosta de filmes e para também aqueles que não gostam:


CHEGA DE SAUDADE, dirigido por Laís Bodansky e escrito pelo seu marido, o excelente roteirista Luís Bolognesi.



DESAFIO


Atividade - Faça uma resenha ou sinopse do filme, tecendo comentários e opiniões. E nos envie no post de comentários.

Em bre mais dicas de filmes na seção CinEscrita.

LABLINKS

Caros amigos, segue abaixo o link de uma revista artístico-visual, poética, transgressora e virtual!!!
Vale a pena conferi-la para descansarmos o olhar, colorir e torná-lo mais plural. Mais que interessante.

REVISTA MANGUES E LETRAS


http://www.cchla.ufrn.br/publicacoes/revistas/mangues_letras/apresentacao.html


Bons devaneios!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


I PROPOSTA DE REDAÇÃO

                 Considerando que o nosso país estar em evidência no mundo por causa de fatores econômicos e políticos, que diz respeito ao seu desenvolvimento profissional, intelectual e sabendo que temos uma péssima educação por causa de diversos fatores, que pesam negativamente no desempenho de leitura e interpretação de textos, os mais diversos, pelos sujeitos que compõem nosso Brasil, assim como, por sua vez interfere no modo como nos posicionamos criticamente frente às questões da vida. Mediante isso, temos consciência que a leitura é condição imprescindível para uma nação se desenvolver eficazmente nos seus mais diversos aspectos.
                 Nesse sentido, escreva uma CARTA ABERTA direcionada à população natalense sobre a necessidade do ato de leitura, as mais diferenciadas, para a formação de um cidadão como agente transformador dos problemas de sua cidade. Sua carta será publicada no Jornal local O provocador, na seção Opinião fervente.




Seu carta deverá, obrigatoriamente, atender as seguintes normas:
¨ ser redigido no espaço destinado ao texto definitiva (até 40 linhas);
¨ apresentar explicitamente um ponto de vista, fundamentado em 3 argumentos;
¨ ser redigido na variedade padrão da língua portuguesa;
¨ não ser escrito em versos;
¨ conter, no mínimo, 20 linhas (corpo do texto);
¨ ser assinado com o seguinte pseudônimo: Povo Consciente
ATENÇÃO: Será atribuída nota zero à redação em qualquer um dos seguintes casos:
Ÿ fuga ao tema ou a proposta;
Ÿ carta composta apenas de cópia de fragmentos da coletânea de textos;
Ÿ letra ilegível;
Ÿ identificação do candidato (nome ou assinatura);
Ÿ carta escrita em versos.

 OBSERVAÇÃO: Ao terminar sua Carta, a envie ao e-mail kafka7lispector@gmail.com para correção.  O melhor dos melhores textos será publicado neste blog com comentários destacando a justificativa de  tal NOTA recebida. Ao mandar seu e-mail, identificar-se com nome completo, local (escola), cidade e objetivo de mandar seu texto. É necessário cumprir estas observações para participar deste evento promovido pelo Blog. Lembrando também que  podem mandar seus textos somente para serem corrigidos.
Vale destacar que a avaliação é feita por três aspectos, apesarem de estar totalmente articulados: argumentação (peso 6) e regras da língua (peso 2) e Construção do gênero, coesão e coerência ( peso 2).

Boa Sorte e sucesso a todos!!!

Nos passos do texto argumentativo

Neste tópico procuramos primar pela clareza, simplicidade, humor e estabelecer uma explicação por etapas, facilitando assim o entendimento do assunto e desmistificando o "bicho de sete cabeças" que fazem do ato de escrever. Contamos com sua alegria e disponibilidade em querer aprender!!! Sucesso e avante!!!

ATENÇÂO

Em 7 passos o seu texto argumentativo


       1º passo

Limitar as possibilidades de exploração do assunto



Para este roteiro de confecção de uma dissertação, usaremos como exemplo o  tema  a  adolescência”.  Mas  há  tanto  o  que  dizer  sobre  a  adolescência! Poderíamos fazer uma enciclopédia em dezenas de volumes e nem assim esgo- taríamos o assunto “adolescência”. É  preciso, então, limitar as possibilidades de exploração do tema, escolhendo qual será o aspecto desse grande assunto que ire- mos discutir no texto.



Alguns aspectos possíveis para esse tema, por exemplo, seriam:

a) o relacionamento entre os adolescentes e seus pais;

b) as transformações do corpo na adolescência;

c) o namoro na adolescência.

Escolhida a possibilidade (por exemplo, o namoro na adolescência”), começa então o segundo passo.



2º passo

Pensar no objetivo do texto



É como se nos fizéssemos a seguinte pergunta: “para que (ou com que objeti- vo) eu estou escrevendo esse texto? Em outras palavras, essa pergunta poderia ser traduzida também como: “Qual é a “tese (ou seja, o ponto de vista) que estou defendendo em relação a esse aspecto particular do meu tema?”



Podem ser vários os objetivos. É preciso escolher um. Veja alguns exemplos de objetivos possíveis:

a) Mostrar para os pais que o adolescente pode manter um relacionamento responsável com o namorado ou namorada;

b) Mostrar que, durante o namoro, o adolescente precisa ter um diálogo aber- to com os pais;

c) Destacar a importância do namoro para o desenvolvimento emocional do adolescente.

Vamos supor que você tenha pensado na primeira alternativa: mostrar para os pais  que  o  adolescente  pode  manter  um  relacionamento  responsável  com namorado ou namorada. Pronto. Esse é o seu “peixe”. Agora é que a coisa começa a esquentar: é hora de “vender o peixe ao seu leitor!



3º passo
Redigir algumas frases que destacam o objetivo pretendido    

Chegou, então, o momento de partir para a redação do texto. Mas como começar? Para muitos, essa é a parte mais difícil. Você talvez já tenha visto filmes em que um escritor, sentado diante de uma folha em branco, sofre horas e horas para se decidir sobre como  começar  o seu trabalho. De certa forma, escrever é como andar de bicicleta: depois que a gente dá as primeiras pedaladas e pega o equilíbrio, o resto transcorre de uma forma bem mais agradável e prazerosa.
Veja uma técnica (que mais se parece com uma brincadeira) que pode ajudá- lo em suas primeiras tentativas de fazer textos argumentativos: a técnica do “pará- grafo Frankenstein”. O doutor Frankenstein criado pela escritora Mary Shelley fez o seu monstro costurando várias partes de diferentes pessoas. Ao invés de costu- rar braços e pernas, você vai costurar... frases!
Pense, primeiro, em várias frases soltas relacionadas com a “tese que você pretende defender: no nosso exemplo, a “tese de que é preciso que os pais enten- dam  que  o  adolescente  pode  manter  um  relacionamento  responsável  com  o namorado ou namorada. Essas frases devem falar sobre fatos relacionados ao seu tema e refletir opiniões que você tenha sobre esse assunto.

Alguns exemplos de frases:
a) Muitos pais o permitem que seus filhos adolescentes namorem.
b) Os adolescentes o capazes de manter um relacionamento responsável com seus namorados.
c) Os adolescentes de hoje o mais bem informados do que seus pais eram quando tinham a mesma idade.
d) Os adolescentes     podem desenvolver o     respeito e a consideração no namoro.
e) Pais que o confiam nos adolescentes o pais que o confiam na própria educação que deram a seus filhos.

Essas frases o os braços e pernas de seu “monstrinho em criação. Só que há ainda pernas demais, e seu objetivo o é fazer um polvo, e sim um monstro bípede. Vamos, então,  escolher algumas das frases. Com qual critério? Vendo quais “combinam mais entre si, ou seja, quais, dentre elas, podem ser unidas de uma maneira que faça sentido.



Para “costurar as frases, você usará, ao invés de agulha e linha, os conectivos


e expressões que sirvam para ligar as frases, relacionando-as entre si. Quando tiver terminado essa primeira costura, você terá, finalmente, seu “monstrinho”: a introdução do seu texto!

Veja  uma  introdução  que  poderia  ser  feita  pela  técnica  do  “parágrafo

Frankenstein usando as frases a, b e d acima:



Muitos pais de adolescentes não permitem que seus filhos namorem. É preciso mostrar a eles que os adolescentes, mesmo tendo tão pouca idade, são capazes de manter um namoro responsável, baseado no respeito e na consideração pelo outro.



4º passo

Desenvolver o objetivo proposto no parágrafo inicial



Os parágrafos seguintes o constituir o desenvolvimento do seu texto. No desenvolvimento, você discutirá o tema proposto, sem nunca perder de vista o seu objetivo.



Nesse momento, vários recursos podem ser usados:

a) dar exemplos de namoros bem sucedidos;

b) comparar aqueles namoros permitidos pelos pais com os vividos às escon- didas;

c) citar conseqüências desse tipo de namoro para o desenvolvimento emo- cional do adolescente; etc.



5º passo

Concluir, fechar o texto



Ao concluir o texto (isto é, fazer a conclusão), você deve retomar tudo o que foi dito  anteriormente, de uma maneira bem resumida. Nesse momento, podem ser usados conectivos como assim, portanto, dessa forma, então para destacar que você está concluindo o seu texto.



6º passo

Revisar tudo!



Como sempre, você deve fazer a revisão do seu texto. Passar a limpo. Deixá- lo “descansar”, isto é, guardá-lo por algumas horas, para que você se “desgrude” um pouco do que acabou de fazer e possa relê-lo com olhos novos, fazer uma leitu- ra mais crítica, um pouco mais distanciada.



7º passo:

Hora de praticar !

Tente fazer a proposta textual  do tópico seguinte (acima).

Parabéns pelo esforço!!!